Setembro Amarelo: Pérolas Negras recebe atendimento psicológico em grupo e individualmente 

O Setembro Amarelo marca o mês de ações de prevenção ao suícidio, que quase sempre está relacionado às doenças mentais não diagnosticadas ou não tratadas corretamente. Por isso, a Academia Pérolas Negras entende que é importante cuidar da saúde mental de seus atletas. O time feminino e a categoria Sub-20 recebem acompanhamento psicológico com trabalhos em grupo e atendimentos individuais. Durante este mês, as conversas vão abordar a temática deste período. 

Semanalmente, os jogadores recebem a visita de sua psicóloga para rodas de conversa em grupo, onde são debatidas questões presentes em seu cotidiano, como a convivência deles no Centro de Treinamento e em campo (organização do espaço e conflitos, por exemplo), além de questões emocionais e sociais ligadas direta ou indiretamente ao que vivem no esporte.

“Concentração, pressões, ansiedade, inseguranças e medos são alguns dos tópicos que abordamos. Também trabalhamos com temas mais amplos como racismo e questões de gênero”, conta a psicóloga da Academia Pérolas Negras, Roberta Mello.  

Os acompanhamentos individuais – que também abrangem o time profissional do Pérolas Negras –, na maioria dos casos, são feitos por demandas espontâneas dos próprios atletas, que procuram atendimento quando necessitam. Mas também podem acontecer por indicação da comissão técnica e funcionários do Centro de Treinamento, que lidam diariamente com os jovens, ou ainda da própria psicóloga, ao notar mudança de comportamento ou alguma fala que chame atenção durante o trabalho em grupo. 

Os atendimentos individuais são feitos virtualmente, por chamada de voz ou vídeo, e podem ser pontuais ou mais longos, com encontros uma ou duas vezes por semana. Em alguns casos, os atletas podem ser encaminhados para tratamento externo. 

Na opinião da psicóloga Roberta Mello, a procura por atendimento psicológico tem aumentado, inclusive no mundo do esporte. “É muito comum que um atleta do Pérolas fale com o outro para me procurar, compartilhe meu telefone. Isso é bem bacana, principalmente entre os homens, onde havia uma resistência maior há alguns anos. Esse movimento está acontecendo no esporte como um todo, quando se fala em Olimpíadas e Copa do Mundo, o tema saúde mental sempre aparece”.